sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Nota de Imprensa pelo BE

O Bloco de Esquerda não compreende porque fogem os eleitos locais ao debate franco e aberto com a população sobre uma temática que poderá ter repercussões profundas na forma como os paivenses se relacionam com as linhas de água do concelho.
Desta forma, o Bloco de Esquerda propõe a realização de um amplo debate, clarificador, que permita analisar o projecto de saneamento em alta, em que estejam presentes todas as entidades envolvidas neste processo e onde seja permitida a livre participação popular.
A política deve ser feita com o povo, não à revelia dele.
O Bloco de Esquerda, por outro lado, estranha a pressão existente para a criação de condutas em várias linhas de água do concelho, adulterando profundamente a morfologia actualmente existente nas suas margens.
Esta ideia para implementação do saneamento em alta não resulta de quaisquer limitações técnicas, mas de interesses económicos da empresa Águas do Douro e Paiva que, estranhamente, aparecem defendidos pelo executivo municipal.
As mais recentes políticas de desenvolvimento sustentável defendem o tratamento local das águas residuais e a devolução dessas águas aos solos que é, exactamente, o contrário da opção proposta aos paivenses.
Assim, não compreendemos quais os interesses que o executivo municipal está a defender, dado que não são, com certeza, o que mais interessam aos paivenses.
Bloco de Esquerda de Castelo de Paiva

ENCONTRO DE CONFRONTANTES



CONVITE

Estamos confrontados e surpreendidos com notícias e rumores sobre intenções e projectos de oneração das propriedades das margens do Rio Sardoura com servidões de passagem do saneamento ou esgotos das freguesias de Real (incluindo Nojões até à Cruz da Carreira), de Bairros (uma parte), de Sobrado (incluindo parte da Vila), de S. Martinho e de Sardoura.
Para além de invasão das propriedades com máquinas e de escavações para a canalização do saneamento e consequente constituição de servidão para esse fim, fala-se ainda da construção de pistas ou caminhos pedonais e para cicloturismo, junto das canalizações!
A concretizarem-se tais projectos, são evidentes os riscos e a enorme desvalorização das potencialidades das quintas ribeirinhas.

Tais limitações e a devassa das propriedades, acompanhadas do risco inevitável de rupturas das canalizações e consequentes desastres ambientais (pois bem conhecemos as cheias frequentes do Rio e a sua natureza destrutiva) obrigam-nos a mobilização e organização para trocar informações, analisar a situação e tomar medidas de defesa do ambiente do Rio Sardoura e de respeito pelos nossos direitos de propriedade e de uso e fruição do que nos foi legado pelos nossos antepassados.

Por isso e na sequência de conversas informais entre alguns interessados, convidam-se todos os donos de prédios confrontantes com o Rio Sardoura, desde a Quinta do Fojo (Sobrado) até à foz do Rio, para um 1º encontro a realizar no próximo dia 03 de Novembro, com início às 15H, nas instalações da Associação Cultural e Recreativa – Rancho Folclórico de S. Martinho, no lugar das Casas Novas (junto à área de lazer), S. Martinho de Sardoura.

Quem, estando interessado, não puder comparecer, poderá fazer-se representar, por quem entender, podendo fazê-lo pelos contactos, indicados em rodapé.

Pedimos-lhe que dê a conhecer este convite aos donos ou interessados das propriedades vizinhas da sua ou a outros que conheça.

Pelos organizadores,

(Gouveia Coelho)